Pesquisadores israelenses afirmam que dieta do mediterrâneo ajuda a emagrecer e é mais saudável para o coração.
Da redação - Publicado em 14/10/2016, às 10h38
Um grupo de pesquisadores israelenses fizeram um estudo analisando os efeitos de três tipos de dietas diferentes durante seis anos. Os resultados deste estudo foram divulgados em 2012 no The New England Journal of Medicine (NEJM), uma das publicações científicas mais prestigiadas na área da medicina no mundo, e indicaram a dieta do Mediterrâneo como a mais adequada para quem pretende emagrecer e manter o peso alcançado a longo prazo, evitando assim o temido e famoso efeito sanfona. Além da dieta do Mediterrâneo, foram analisadas dietas com restrição a gorduras e carboidratos.
A dieta com restrição a gorduras, como está no próprio nome, sugere que seja evitado o consumo de gordura. As calorias totais desta dieta são distribuídas no consumo de 60% de carboidratos; 20% de gordura; e 20% de proteínas, dando prioridade a grãos integrais, frutas e vegetais.
Seguindo a mesma linha de raciocínio, a dieta com restrição a carboidratos sugere uma drástica redução no consumo de carboidratos e no aumento de proteínas no cardápio. A distribuição das calorias nesta dieta fica da seguinte forma: 10% em carboidratos; 60% em gorduras saudáveis; e 30% em proteínas.
Este tipo de dieta recebe este nome por ser apoiada em alimentos característicos de alguns dos países que são banhados pelo Mar Mediterrâneo, englobando países da costa da Europa, da Ásia e da África.
Cozinha mediterrânea é considerada a mais adequada para quem pretende emagrecer e manter o peso alcançado.
A dieta Mediterrânea é rica em gordura saudável, frutas, legumes, peixes, grãos integrais e quantidades moderadas de álcool, em especial o vinho. Em dezembro de 2013 a dieta mediterrânica foi classificada como Património Mundial e Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
A culinária do Mediterrâneo varia de um país para outro, mas alguns ingredientes são comuns em diversas receitas e pratos que foram desenvolvidos na região durante toda sua história. O azeite de oliva é considerado o ingrediente protagonista da cozinha mediterrânea, pois a região é a principal produtora e consumidora do ingrediente.
Separamos aqui os grandes grupos de alimentos que fazem parte do cardápio básico da culinária do Mediterrâneo:
Como é baseada em alimentos frescos, levando em conta a estação do ano e valorizando os ingredientes de cada época, a culinária do Mediterrâneo descarta os alimentos industrializados. Só por esta razão já dá para entender porque ela é mais saudável do que a maioria das outras dietas.
Um estudo realizado em 2013 pela Universidade de Barcelona indicou que, caso seja adotada corretamente, a dieta do Mediterrâneo é a mais indicada para prevenir doenças do coração e pode reduzir em até 30% as chances de infarto ou derrame. Além disso, você não vai precisar abrir mão daquela sagrada taça de vinho tinto. Com moderação, é claro!
Existem diversas dietas e receitas a respeito da culinária do mediterrâneo disponíveis na internet, mas sempre indicamos que você busque a orientação de um especialista na área de nutrição para que ele possa indicar qual a dieta mais indicada para o seu caso.